Mais de 200 pessoas ficaram feridas em uma forte escalada da crise política do Egito, e seguidores da Irmandade Muçulmana, partido de Mursi, pediram aos egípcios para reagir contra o Exército, que acusam de um golpe militar para retirar do poder o líder eleito.
Em um hospital próximo à mesquita Rabaa Adawia, onde os islamistas estão acampados desde que Mursi foi derrubado na quarta-feira, havia muitas pessoas feridas.
O porta-voz da Irmandade Muçulmana Gehad El-Haddad, que está em uma mesquita perto do local pró-Mursi, disse que o tiroteio eclodiu no início da manhã, enquanto os islâmicos estavam orando e participavam de uma manifestação pacífica do lado de fora do quartel.
Como consequência imediata, o partido islâmico ultra conservador Nour, que inicialmente apoiou a intervenção militar, disse que se retirava das negociações paralisadas para formar um governo interino de transição até que sejam convocadas novas eleições.
Manifestantes contra e a favor de Mursi seguiam nas ruas do Cairo, Alexandria e outras cidades, e resultaram em confrontos com mais de 35 mortos na sexta-feira e sábado.
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