8.set.2013
Crise no mundo árabe
'Não fui eu', diz Assad
O regime utiliza estas bombas para obrigar os rebeldes a se retirarem, já que não pode atacar Al Qabun com artilharia pesada por conta de a região estar muito próxima do centro de Damasco.
O porta-voz da ONU em Damasco, Khaled Masri, afirmou à Agência Efe ter conhecimento desta denúncia, mas que não conseguiram confirmá-la, em um momento no qual o suposto uso de armas químicas pelo regime é utilizado para justificar uma intervenção militar estrangeira.
Caça
bombardeio americano F-15E Strike Eagle decola durante uma missão de
treinamento de "tiro ao alvo" na base aérea Seymour Johnson, na Carolina
do Norte, nos Estados Unidos, em abril de 2012. Estados Unidos e outras
potências ocidentais têm alertado para ataques militares iminentes
contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, após uma suspeita de ataque
com armas químicas que mataram centenas de civis, incluindo dezenas de
crianças, nos subúrbios de Damasco em 21 de agosto
"Depois do uso de armas químicas, [o presidente Bashar] al-Assad embarca em outro desastre humanitário. Se a hidrelétrica for derrubada pelos bombardeios, milhares de pessoas, se não milhões, podem perder a vidas", denunciou.
A guerra civil na Síria, que começou em 2011, causou mais de 100 mil mortos, 2 milhões de refugiados e 4,2 milhões de deslocados internos, segundo dados da ONU.
- Manifestantes seguram cartaz caracterizando o presidente dos Estados
Unidos, como o personagem Capitão América, durante protesto em Kafr
Nabil, na província de Idlib, no norte da Síria, a favor de uma possível
intervenção militar dos Estados Unidos no país. Os Estados Unidos
demonstraram intenção de atacar a Síria após um ataque químico que matou
mais de mil pessoas, inclusive crianças, em agosto
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