06/09/2013
Segundo a PM, cerca de 50 estudantes permaneceram no local até a meia-noite, horário em que os portões são fechados. Confusão começou porque o grupo teria se recusado a sair
O tenente coronel do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM), Antonio Roberto dos Anjos Padilha, informou que nas quintas-feiras, pelo menos 1,5 mil pessoas se concentram no interior da UEM para realizarem sarais, festas não autorizadas pela instituição.
A presença dos policiais, na avaliação de Padilha, teria cancelado a festa. No entanto, alguns estudantes permaneceram na UEM até a meia-noite, horário em que os portões do campus são fechados. A PM disse que os estudantes se recusaram a sair e a confusão começou. “Houve denúncia de uma possível agressão dos vigilantes a estudantes”, contou o tenente coronel.
Segundo a polícia, os vigilantes também foram agredidos pelos alunos. “Tivemos reuniões com a reitoria porque dentro da UEM estão sempre ocorrendo essas festas clandestinas, sem autorização, onde há consumo excessivo de drogas, álcool e comportamentos extrapolados que incomodam moradores da região”, contou Padilha.
O capitão Rogelho Aparecido Fernandes, responsável pela operação, foi o primeiro a chegar ao local. Ele contou que alguns estudantes, inclusive, foram encaminhados ao hospital. “Os alunos estavam alegando que teriam sido agredidos. Os vigilantes também relataram que foram agredidos por estudantes. Eram interesses não convergentes”, comentou. Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para registro do Boletim de Ocorrência (BO).
A UEM foi procurada pela reportagem, mas até as 10h30 desta sexta-feira (6) não havia retornado com um posicionamento sobre o caso.
Guarda Municipal
A Guarda Municipal da Prefeitura de Maringá também participou da operação policial. Segundo o diretor do grupamento, Rogério Melo, os guardas do Município não se envolveram na confusão. “A polícia foi fazer uma operação no entorno da UEM e pediu nosso apoio para abordagem, verificação de documentos e situações de risco. A operação foi feita para coibir abusos, drogas e solicitações da população e do próprio reitor da UEM”, falou.
http://www.gazetamaringa.com.br/maringa/conteudo.phtml?tl=1&id=1406227&tit=Discussao-entre-estudantes-e-vigilantes-termina-
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