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21/09/2013
Três estabelecimentos desobedeceram a determinação e abriram as portas. "Serão multadas", afirma Azevedo, sem divulgar o nome dos envolvidos. Segundo ele, o valor é de R$ 20 por metro quadrado, e em caso de reincidência a multa dobra e abre-se um processo de cassação do alvará.
Segundo Azevedo, o embargo é o desfecho da operação de fiscalização que ocorreu no início do ano, após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS). "Após constatar as irregularidades, oferecemos prazo de 90 dias para que as pendências fossem resolvidas, mas nada mudou. O Corpo de Bombeiros fez nova vistoria e deu mais um prazo de 30 dias. Novamente não houve mudanças. Diante da situação foi emitido o certificado de reprovação", explica.
Entre as principais irregularidades apresentadas pelos estabelecimentos está a falta de funcionários treinados para agir adequadamente em situação de pânico, reprovação de material de revestimento, ausência de placas sinalizadoras, entre outros.
A notificação do embargo, segundo Azevedo, foi emitida no mesmo dia em que a Prefeitura foi oficializada pelo Corpo de Bombeiros sobre a certificação de reprovação dos estabelecimentos. "Assim que fomos informados das irregularidades, é nosso dever agir com prontidão, independente de ser em uma quarta ou sexta-feira. Não estamos pensando no lucro dos empresários, mas na segurança das pessoas".
O presidente da Associação de Bares e Restaurantes de Maringá (Abrasel), Marcelo Serafin, apoia a ação da prefeitura. "É uma situação lamentável, mas houve tempo hábil para realizar as modificações necessárias, e a Prefeitura apenas cumpriu seu papel", afirma.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/772486/fiscalizacao-da-prefeitura-embarga-bares-e-casas-noturnas/
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