01/09/2013
Chanceleres dos países exigiram 'medidas de dissuasão necessárias'.
Pedido também engloba a comunidade internacional.
Reunidos no Cairo, os chanceleres dos países da Liga Árabe exigiram "medidas de dissuasão necessárias" após um ataque químico "cuja responsabilidade recai sobre o regime".
Os ministros exigiram também que os autores desse ataque compareçam ante a justiça internacional, "assim como os outros criminosos de guerra".
Os países árabes exigiram também que "sejam fornecidas todas as formas de apoio solicitadas pelo povo sírio para sua defesa" e reafirmaram "a obrigação de harmonizar os esforços árabes e internacionais para ajudar" os sírios.
A decisão da Liga Árabe não menciona, no entanto, a eventualidade de bombardeios estrangeiros contra a Síria, já que a instituição panárabe, que está profundamente dividida em relação a essa questão, classificada como "ingerência externa" por vários países membros como Egito, Argélia, Iraque e Líbano. Esses três últimos países se abstiveram durante a votação do texto aprovado.
Obama pede aprovação do Congresso
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou no sábado ter decidido que o país deve adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio, mas ressaltou que irá buscar a aprovação do Congresso norte-americano antes de fazê-lo.
Obama, em um discurso feito na Casa Branca, disse que havia autorizado o uso de força militar para punir a Síria por conta de um ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto.
Navios da Marinha estão na região aguardando ordens para lançar mísseis, e os inspetores da ONU deixaram a Síria depois de reunir provas de um ataque com armas químicas que as autoridades norte-americanas afirmam ter matado 1.429 pessoas em áreas controladas pelos rebeldes.
Neste domingo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que testes provaram o uso da arma química sarin em ataques na Síria. Segundo a rede CNN, amostras de sangue e cabelo mostram o uso de gás sarin.
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2013/09/liga-arabe-pede-que-onu-assuma-sua-responsabilidades-na-crise-siria.html

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