Top 10 - O Brasil automotivo independente
Confira na galeria os carros feitos para os brasileiros e que mostram a nossa independência automotiva
06/09/2013
Em 1969, o então presidente da Volkswagen do
Brasil, Rudolf Leiding, pediu aos designers da empresa um carro leve e
esportivo, baseado na plataforma de motor refrigerado a ar da marca.
Nascia assim, em 1972, o SP1 um esportivo baixo, com linhas esbeltas e
eleito por revistas especializadas alemãs da época como o Volkswagen
mais bonito já fabricado. Mas tinha no motor seu ponto fraco, já que o
bloco 1.6, o mesmo da perua Variant com 65 cv era pouco para a proposta,
mesmo tendo apenas 890 kg. Pouco depois, era oferecido o SP2, que fez
mais sucesso, pois vinha com um motor 1.7 derivado do propulsor menor
com 75 cv. Caro e nem tão potente, o SP2 saiu de linha em 1976.
Dá pra ser mais brasileiro do que usar o nome de
nossa capital federal? O Brasília começou a ser vendido em 1973 por
aqui, entregando uma carroceria mais moderna e espaçosa sobre a
plataforma do Fusca. O projeto, também encomendado por Rudolf Leiding,
teve até jeitinho brasileiro. Quando lançado, o Brasília, um hatch, era
classificado como uma perua utilitária, para se aproveitar de uma
taxação menor. O carro foi vendido até 1982 tendo sido exportado para a
África, América Latina e Europa
Na década de 1970 a Honda oferecia as motos da
linha internacional CB no Brasil, mas isso mudou quando, em 1976, a
marca apresentou a primeira CG usando até Pelé como garoto propaganda.
Com uma mecânica robusta e de convívio mais simples que as fumacentas
concorrentes com motores de ciclo dois tempos, a moto construiu um
reinado e acabou de receber uma nova geração, que ilustra a foto. A CG
de 2014 é flex e tem injeção eletrônica, bem diferente da primeira, que
ficou conhecida como tanque ovo, devido ao formato arredondado do
reservatório de combustível.
Apesar de ter vendido mais de um milhão de
unidades em nove anos, o Brasília não era a resposta que a Volkswagen
queria para modernizar sua linha por aqui. Mas não bastava trazer os
complexos, e caros, europeus. Daí surgiu a ideia do Gol, um hatch
compacto e barato que pegou o visual e algumas idéias emprestadas dos
primos Audi 50 e VW Polo europeus. Desde 1987, primeiro ano em que Fusca
não era mais vendido, o Gol é o carro mais vendido do Brasil.
Compacto por fora, mas grande por dentro? Parece a
ideia do Brasília, mas o Fox, apresentado em 2003, queria renovar a
clientela conservadora da Volkswagen no Brasil, que comprava basicamente
apenas o Gol. Assim como o último, o Fox foi beber da fonte do Polo,
que possuía uma arquitetura moderna para época, e lançou a onda dos
carros compactos e com uma posição mais alta para dirigir.
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