03/10/2013 

Agressores de menina têm de 11 a 15 anos

Aluna sofreu abuso sexual dentro de uma sala de aula em escola municipal de SP, na Freguesia do Ó
  Aluna teve a blusa e o sutiã arrancados por duas meninas e cinco meninos Aluna teve a blusa e o sutiã arrancados por duas meninas e cinco meninos

Pelo menos dois dos sete agressores da menina que sofreu abuso sexual dentro de uma  sala de aula na Escola Municipal Plínio Ayrosa, na Freguesia do Ó, têm 14 e 15 anos, conforme revelou o DIÁRIO nesta quarta.
Estudante sofre abuso na frente da professora
O caso aconteceu há uma semana. A aluna, de 11 anos, teve a blusa e o sutiã arrancados por duas meninas e cinco meninos no fundo da sala. Todos pegaram nos seios da garota. Um dos alunos tentou colocar a mão dentro da calça dela, mas ela gritou e conseguiu fugir. Só aí a professora tomou uma atitude.
As idades dos envolvidos foram confirmadas na quarta pela Polícia Civil, que vai investigar a responsabilidade da professora que assistiu ao abuso e nada fez. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação  disse na terça-feira  que “todos” os envolvidos são alunos do 5º ano e têm “na faixa dos 10 anos”.  Depois, admitiu não saber a idade exata dos envolvidos. Na verdade, eles têm entre 11 e 15 anos.
A delegada Magali Celeghin Vaz, titular da 4 Delegacia da Mulher, da Freguesia do Ó, confirmou que o diretor da escola entregou  o nome dos pais dos agressores. Um inquérito foi aberto para apurar o caso e os dados dos  adolescentes   encaminhados para a Vara da Infância e da Juventude.
De acordo com a delegada, eles serão ouvidos pelo juiz responsável. Ele é que  vai determinar as providências a serem tomadas. Os maiores de 12 anos podem ser apreendidos. “Vamos apurar a responsabilidade da professora que estava na sala”, afirmou Magali.
Os pais dos  envolvidos devem ser comunicados oficialmente na próxima semana e convidados a comparecer com os filhos na delegacia.
Mudança de escola/ 
 O diretor da escola Plínio Ayrosa, Antonio Beguelo dos Santos, esteve na casa da família da menina no fim da tarde de terça-feira e  entregou  um documento para a transferência da garota da escola.
A estudante e a mãe também foram atendidas no Conselho Tutelar na tarde de quarta. De acordo com ela, uma das agressoras foi transferida da Plínio Ayrosa e o conselheiro tentou convencê-la a manter a filha na escola. “Ele disse para  eu  ver, ponderou que está no fim do ano, tem as provas agora. Mas eu não quero que ela volte para lá”, afirmou a mãe.

 http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/58217/preview

0 comentários:

Postar um comentário

Postagens populares

 
Top