Por
trás de todo o auê sobre a Petrobras está o objetivo do mercado
financeiro em privatizar a empresa. E a ganância por dinheiro. A questão
de fundo é simples. A Petrobras serve ao interesse nacional e isso
afeta a busca por lucro máximo imediato.
A empresa tem 30% obrigatório na exploração do pré-sal (lembrando que parte da esquerda queria 100%, o Leilão de Libra que o diga) e sua exploração exige investimentos pesados. Tem que construir plataformas, navios de transporte, refinarias, brocas. Para fazer isso, a empresa pede dinheiro emprestado, cujo pagamento apesar de potencializar o lucro futuro, reduz o lucro imediato.
A empresa sendo do governo, o preço da gasolina entra na política de controle inflacionário e não sobe como quer o mercado. Sem aumentar a gasolina, o lucro imediato também é menor.
As compras da Petrobras, por ser estatal, são feitas no Brasil. A indústria naval brasileira hoje emprega 75 mil pessoas por causa das encomendas da Petrobras. Nem sempre isso é o mais barato, já que a indústria norte-americana tem os navios prontinhos pra vender. Isso também afeta o lucro imediato.
A questão sobre a Refinaria de Pasadena é mero trololó político, já que isso representa menos de 1% do plano de investimentos da Petrobras. Fora que ter uma refinaria dentro dos EUA, país que mais consome gasolina no mundo, é importante e estratégico para o futuro da empresa. Mas para o lucro imediato é claro que melhor seria distribuir esse 1% entre os acionistas.
A grande questão é pra que se quer uma Petrobras. A Vale do Rio Doce, por exemplo. Não deixa quase nada para o país. A Lei Kandir isenta até os impostos, tudo é vendido limpo. Em Carajás a vale não paga nem energia elétrica e os impostos decorrentes dela, pois gera a sua própria energia. O brasileiro comum nada vê da imensa riqueza de seu subsolo, cheio de ferro, níquel e com grande produção de alumínio. Pergunte a paraenses e mineiros o que fica da exploração da Vale em seus estados.
O mercado financeiro quer uma Petrobras que pratique reajustes livres de gasolina. Que faça suas compras fora do Brasil. Que não tenha "monopólio" sobre o Pré-Sal e abra espaço para as empresas estrangeiras. Afinal pra quê tanto dinheiro para esse povo que já ganha Bolsa Família sem trabalhar? E o futuro do Brasil, você pergunta? Ora, cada um que se vire.
O mercado quer lucro agora. A mídia está com eles. Parte da oposição também. É como pedir a você, mãe, que dê seu filho para a família rica criar. "A gente tem dinheiro, vai cuidar melhor dele". Você daria?
A empresa tem 30% obrigatório na exploração do pré-sal (lembrando que parte da esquerda queria 100%, o Leilão de Libra que o diga) e sua exploração exige investimentos pesados. Tem que construir plataformas, navios de transporte, refinarias, brocas. Para fazer isso, a empresa pede dinheiro emprestado, cujo pagamento apesar de potencializar o lucro futuro, reduz o lucro imediato.
A empresa sendo do governo, o preço da gasolina entra na política de controle inflacionário e não sobe como quer o mercado. Sem aumentar a gasolina, o lucro imediato também é menor.
As compras da Petrobras, por ser estatal, são feitas no Brasil. A indústria naval brasileira hoje emprega 75 mil pessoas por causa das encomendas da Petrobras. Nem sempre isso é o mais barato, já que a indústria norte-americana tem os navios prontinhos pra vender. Isso também afeta o lucro imediato.
A questão sobre a Refinaria de Pasadena é mero trololó político, já que isso representa menos de 1% do plano de investimentos da Petrobras. Fora que ter uma refinaria dentro dos EUA, país que mais consome gasolina no mundo, é importante e estratégico para o futuro da empresa. Mas para o lucro imediato é claro que melhor seria distribuir esse 1% entre os acionistas.
A grande questão é pra que se quer uma Petrobras. A Vale do Rio Doce, por exemplo. Não deixa quase nada para o país. A Lei Kandir isenta até os impostos, tudo é vendido limpo. Em Carajás a vale não paga nem energia elétrica e os impostos decorrentes dela, pois gera a sua própria energia. O brasileiro comum nada vê da imensa riqueza de seu subsolo, cheio de ferro, níquel e com grande produção de alumínio. Pergunte a paraenses e mineiros o que fica da exploração da Vale em seus estados.
O mercado financeiro quer uma Petrobras que pratique reajustes livres de gasolina. Que faça suas compras fora do Brasil. Que não tenha "monopólio" sobre o Pré-Sal e abra espaço para as empresas estrangeiras. Afinal pra quê tanto dinheiro para esse povo que já ganha Bolsa Família sem trabalhar? E o futuro do Brasil, você pergunta? Ora, cada um que se vire.
O mercado quer lucro agora. A mídia está com eles. Parte da oposição também. É como pedir a você, mãe, que dê seu filho para a família rica criar. "A gente tem dinheiro, vai cuidar melhor dele". Você daria?
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