Mecânico trabalha em cooperativa de ônibus em São Paulo.
Na casa dele, polícia apreendeu roupa usada em atos de vandalismo.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça. Na casa de João Antônio Alves de Roza, que trabalha em uma cooperativa de ônibus, os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) disseram ter apreendido uma roupa usada durante os atos de vandalismo e um computador que será periciado.
De acordo com a polícia, o mecânico aparece em imagens divulgadas pela imprensa ao atirar um extintor de incêndio na fachada da concessionária. Ele também também aparece em imagens feitas pela polícia em um protesto enquanto queimava uma lixeira e uma bandeira em um protesto no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, no dia da abertura da Copa, em 12 de junho. Ele foi indiciado pelos crimes de dano e associação criminosa.
Na ocasião, a PM não manteve policiais ao lado dos manifestantes, como fez nos atos anteriores. Durante o protesto, a corporação informou ao G1 que adotou uma "estratégia diferente" e acompanhou o protesto "à distância".
A Tropa de Choque da PM interveio para desbloquear a Marginal Pinheiros cerca de 20 minutos após as depredações terem ocorrido. Além dos carros, houve depredação de quatro agências bancárias na Avenida Rebouças. Ninguém foi preso durante o protesto.
A corporação responsabilizou o MPL pelos atos de depredação. A PM disse que atendeu um pleito do movimento, que enviou um ofício à corporação pedindo que o efetivo se mantivesse afastado. O MPL rebateu a PM: para uma militante do movimento, a acusação da corporação "é uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais".

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