Hiago Augusto Jatoba de Camargo, 21 anos, foi assassinado a facadas em Curitiba. Hiago trabalhava na campanha da candidata pelo PT ao governo do Paraná, Gleisi Hofmann.
Evidentemente, não se trata de um crime político típico, motivado por rivalidades eleitorais. O assassinato do militante tem toda a feição de um crime de ódio.
Crimes de ódio são a coisa mais pavorosa que um ser humano é capaz de praticar. É o máximo da intolerância. Na cabeça de quem pratica um crime de ódio, o outro tem que morrer porque é diferente de mim.
A nossa sociedade está doente. Torcedores de times rivais se matam uns aos outros. Negros são assassinados simplesmente por serem negros. Gays são assassinados por serem gays...
Esses atos só são cometidos porque existe um ódio latente que é acalentado na nossa sociedade por discursos preconceituosos e irracionais que incitam essa violência cada vez mais sanguinolenta que temos visto.
Na faca que foi usada nesse crime em Curitiba certamente estão as digitais de, pelo menos, uma dúzia de colunistas hidrófobos, "humoristas" e apresentadores dos principais veículos da imprensa nacional, que não sabem fazer outra coisa senão babar sua ira contra o partido que decidiu priorizar os mais pobres, ao invés de só continuar adulando a elite (embora o faça também mais do que deveria). Uma perícia cuidadosa no instrumento do crime encontrará também as digitais de opositores que deixaram de lado o embate de ideias para aderirem a um vale-tudo sensacionalista e passional. Frases como "é preciso acabar com essa raça" ou "não importa ganhar a eleição, o importante é derrotar o PT custe o que custar" têm um desastroso efeito fanatizante...
E o que mais me choca é a indiferença da imprensa em relação a tudo isso. Se tivesse sido um cabo eleitoral do PSDB que tivesse tido a unha do dedinho do pé quebrada numa briga contra um petista, todos os jornais vociferariam contra a violência e a agressividade da militância petista. Mas como foi o petista que morreu, o que se vê é uma completa indiferença. Se bobear, ainda encontram algum "álibi" para culpar a própria vítima por seu infortúnio (assim como responsabilizam a vítima de estupro em razão do decote...).

Basta, né?!
Patrícia Ghetti



Hiago Augusto Jatoba de Camargo que foi assassinado em Curitiba por causa do discurso de ódio contra o PT e contra a política, ao estar atuando na campanha da candidata ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), e na campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), era cantor e seu nome artístico era Hiago 100 Caos, e tinha várias músicas gravadas (clique aqui).
Atuava no Hip Hop na banda Família 100 Caos e cantava músicas pela paz e esperança e era religioso.
Tinha acabado de lançar suas músicas, veja aqui. Veja os vídeos da banda aqui. Veja o site da banda.
Uma das últimas coisas que ele escreveu no seu Facebook:
“lamentável a juventude
toda se perdendo os irmão tudo morrendo
e ninguém faz nada.”
Vai com paz Hiago!
Me parece que é nossa obrigação fazer uma manifestação pelo fim do ódio contra a política e contra o PT.
http://blogdotarso.com/2014/09/20/colaborador-do-pt-morto-por-odio-ao-partido-era-cantor-de-musicas-com-mensagens-de-paz-e-esperanca/



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