O discurso do ódio ao Partido dos Trabalhadores, e contra a política, da oposição, da velha mídia e dos setores mais atrasados da sociedade fez uma vítima fatal ontem (19) em Curitiba.
Um militante da campanha de Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do estado do Paraná, que também fazia campanha para a presidenta Dilma Housseff (PT), chamado Hiago Augusto Jatoba de Camargo, de 21 anos, foi assassinado com uma facada na Praça da Ucrânia, em Curitiba, onde há uma Feira Noturna frequentada pela classe-média e alta da cidade, no Bigorrilho (Champagnat).
O jovem que sofreu o homicídio era responsável por cavaletes das candidatas e um homem, possivelmente com um grupo, iniciou discussão com o menino e deferiu um golpe de faca contra ele.
O assassino tem barba ruiva e vestia camiseta de time de futebol, e já vinha causando problemas na região.
O Blog do Tarso já havia denunciado a campanha criminosa contra os cavaletes de políticos , o que é crime.
Além disso os candidatos Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade), Beto Richa (PSDB), Alvaro Dias (PSDB), a revista Veja e demais órgãos da velha mídia, já faziam uma campanha de ódio contra o Partido dos Trabalhadores. Espero que com esse crime seja paralisada essa campanha do ódio.
Nota de pesar pela morte de Hiago:
A coligação Paraná Olhando pra Frente e a candidata à governadora Gleisi Hoffmann se solidarizam e estão prestando todo auxílio à família de Hiago Augusto Jatoba de Camargo (21), morto no início da noite desta sexta-feira (19) em razão de agressão sofrida na Praça Ucrânia em Curitiba, quando fazia campanha com outros militantes.
Ambulância do SAMU atendeu o jovem no local. Ele faleceu a caminho da UPA 24h do Campo Comprido.
Lamentamos profundamente o ocorrido. Sabemos que todo o apoio e auxílio prestado a família não lhe devolve o que é de maior importância: a vida de Hiago.
Pedimos a Secretaria de Estado da Segurança Publica que tome todas as providências no sentido de identificar e punir os responsáveis por tal agressão.
E pedimos a Deus para que dê forças e conforte a família neste momento, principalmente sua mãe.
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Destruir cavaletes é crime e o vândalo pode ser preso em flagrante
Você já imaginou se os ambientalistas começassem a destruir os carros nas ruas, pois os automóveis são agentes poluentes?
Você já imaginou se os vegetarianos começassem a jogar pedras nas churrascarias?
Você já imaginou se religiosos contrários à transfusão de sangue começassem a sabotar os bancos de sangue?
Você já imaginou se os roqueiros começassem a colocar fogo nas casas de show de sertanejo universitário?
Você já imaginou se pessoas pretensamente apolíticas começassem a destruir cavaletes de políticos durante as eleições?
Pois é, isso vem ocorrendo no Brasil, e essa prática é CRIME!
A legislação eleitoral permite que campanhas coloquem cavaletes nas vias públicas entre 6h e 22h, desde que sejam móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. É proibida a colocação de propaganda eleitoral em árvores e jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes. Em bens particulares é possível a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam a 4m². Sobre o tema ver a Resolução 23.404/2014 do TSE.
O ato de vandalizar ou destruir propaganda eleitoral configura crime, pois de acordo com o Código Eleitoral, o ato de inutilizar, alterar ou perturbar um meio de propaganda que está dentro da lei pode levar o autor da ação à detenção de até seis meses ou o pagamento de 90 a 120 dias-multa. Impedir o exercício de propaganda também acarreta em detenção de até seis meses ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Havendo o flagrante, o indivíduo pode até ser preso, até por qualquer outro cidadão, segundo o art. 301 do Código de Processo Penal.
As propagandas eleitorais irregulares podem ser questionandas na Justiça Eleitoral e em alguns sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
Defendo o uso de cavaletes, principalmente para que políticos desconhecidos e que não estão no Poder possam ser conhecidos pelos eleitores. É claro que as propagandas irregulares devem ser denunciadas. Se existe abuso de poder econômico nesses cavaletes, como por exemplo dos candidatos a deputado estadual Ratinho Junior (PSC) e deputado federal Luciano Ducci (PSB) em Curitiba, isso tem que ser apurado e condenado pela Justiça Eleitoral. Nossa legislação eleitoral deve ser aerfeiçoada, com a criação do financiamento público de campanha e proibição de financiamento por parte de pessoas jurídicas e a implantação do voto em lista fechada.
Se você não gosta de política, saiba que nossos representantes, principalmente nos Parlamentos, são ruins em sua maioria pela abstenção do povo nas eleições e na política.
Ser pretensamente “apolítico” na verdade é fazer políticas para os mais fortes, para os que estão no poder, para os políticos adstritos ao que manda o mercado financeiro. A despolitização é a política da manutenção do status quo.
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