17/02/2015




Servidores na ocupação da Assembleia: pressão popular fez o governo do Paraná recuar na aprovação do pacotaço de austeridade
Contas Públicas

Paraná tem o 2.º maior rombo entre os estados

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que 18 dos 27 governos estaduais fecharam 2014 no vermelho

Publicado em 17/02/2015 


O Paraná fechou 2014 como o segundo estado que teve maior déficit no orçamento público. No ano passado, o rombo nas contas do governo paranaense foi de R$ 4,6 bilhões, segundo um levantamento divulgado nesta segunda-feira (16) pelo jornal Folha de S. Paulo. Em números absolutos, o desequilíbrio entre receitas e gastos nas contas estaduais coloca o Paraná atrás apenas do Rio de Janeiro. O governo fluminense teve saldo negativo de R$ 7,3 bilhões no ano passado.

Se o critério de comparação do rombo nas finanças for a relação do déficit com o Produto Interno Bruto (PIB) estadual, o Paraná fica como o terceiro estado com pior desempenho, atrás do Acre e do Tocantins. 
Segundo o jornal, o estudo está baseado em números divulgados pelos próprios estados, pelo Tesouro Nacional e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que os estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pará, Rondônia e Roraima, nesta ordem, fecharam 2014 com contas superavitárias.
Por outro lado, 18 dos 27 governos estaduais publicaram nas últimas semanas balanços financeiros deficitários relativos a 2014. A lista dos estados “quebrados” é “democrática”: entes federativos com grande capacidade de arrecadação e outros considerados pobres integram a lista lado a lado.
Do ponto de vista partidário, a quebradeira também é difusa: em números absolutos os três maiores rombos estão nas contas de estados comandados respectivamente por PMDB, PSDB e PSB e por governadores que se reelegeram ou fizeram o sucessor: Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. No caso do déficit em proporção ao PIB estadual, o campeão Acre é comandado pelo quinto mandato consecutivo do PT.
Pacotaços
O desequilíbrio nas contas estaduais, foi a principal justificativa do governo do Paraná para tentar aprovar o “pacotaço” de corte de gastos – o conjunto de medidas impopulares ao funcionalismo público que o Executivo foi obrigado a retirar da pauta, após três dias de protestos e ocupação da Assembleia Legislativa por servidores, na semana passada.
A situação do Paraná, porém, não é isolada. O saldo negativo registrado nas contas dos 18 estados em crise financeira tem colocado na agenda da maioria dos governos a adoção de medidas que incluem cortes orçamentários e aumento de impostos.
Os governadores eleitos buscam medidas de emergência para ajustar seus balanços financeiros e escapar das regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, criada em 2000 para impor medidas que evitem o descontrole das contas públicas.
Além do Paraná, o Distrito Federal e os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás também estão tentando aprovar “pacotaços” de reajuste de impostos e cortes de gastos.



http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1533238&tit=Parana-tem-o-2-maior-rombo-entre-os-estados


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Governador e deputados precisam agir


A cada dia vai ficando cada vez mais clara a situação caótica das finanças do estado do Paraná e é preciso agir. O governador e os deputados devem dar o exemplo de corte efetivo de despesas. Não basta economizar na luz e água, como soube que está acontecendo no Palácio Iguaçu, é preciso cortar comissionados.Sugiro que corte dois terços de assessores que são meros cabos eleitorais, no Executivo e Legislativo e uma redução geral de salários desses a começar pelo governador e a vice. Tomem essas medidas e decretem moratória, mostrando a real situação. Neste momento difícil deveria ser proibido militar da reserva do estado acumular rendimentos como secretário municipal. Há um caso, numa cidade da região noroeste, onde se chega a quase  R$ 30 mil de rendimentos. Tem  servidor da Secretaria de Segurança acumulando rendimentos de vereador, o que deveria ser proibido, somando mais de R$ 15 mil. O povo não aguenta mais pagar este pessoal e para resultados pífios.
Akino Maringá, colaborador 


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Explique melhor, governador


O senhor disse que cortou 1.000 cargos comissionados, isto em 2013, mas não ficou claro, conforme esta matéria.
Explique melhor: Quanto foi economizado?  Não daria para cortar mais, por exemplo na Vice-governadoria e na governadoria, acabando com cargos com aquele do fotógrafo que foi preso? Onde trabalham as assessoras da vice-governadora? No escritório de Maringá? Pode isso? Para que servem as secretarias de Assuntos Estratégicos e a Cerimonial e Relações Internacionais? Há necessidade, foram criadas para acomodar aliados? Dê o exemplo, governador, corte mais mil cargos e peça para a assembleia fazer o mesmo. 
Akino Maringá, colaborador 


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O objetivo da CPI das pesquisas


À Folha de S. Paulo, o deputado federal Ricardo Barros (PP), autor do pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre pesquisas eleitorais, afirmou que seu objetivo não é investigar os institutos, mas o reflexo das sondagens no resultado das eleições. "A investigação tem um objetivo claro: saber se divulgação de pesquisas interfere no resultado da eleição ou se é simples direito a informação. Se não interfere, não há que se tomar nenhum tipo de providência", disse o deputado.
A reportagem não informou que esta foi a terceira vez que Barros apresentou o pedido de CPI (as outras foram 2008 e 2013), que seu ex-assessor tem um instituto que os adversários chamam de DataBarros e que ele sempre usou pesquisas como material de campanha.


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Patrocinadora

Prestes a aumentar novamente a tarifa dos usuários paranaenses, na gestão Beto Richa (PSDB a Sanepar especializa-se em patrocinar eventos maringaenses.
Além do Maringá Futebol Clube, do ex-vereador Zebrão (PP), a Companhia de Saneamento do Paraná patrocina o show de aniversário da Maringá FM, no próximo dia 22.
http://www.maringanews.com.br/colunistaIndex.php?codigoColunista=8#/page/3

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