05/07/2015

Líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reunirão na quinta.
Último encontro do grupo ocorreu em 2014, em meio ao G20, na Austrália.

 
Dilma posa para foto ao lados dos chefes de estados dos Brics na Austrália (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Da esquerda para a direita: Vladimir Putin (Rússia),
Narendra Modi (Índia), Dilma (Brasil), Xi Jinping
(China) e Jacob Zuma (África do Sul)
A presidente Dilma Rousseff embarcará nesta semana para Ufá, na Rússia, onde participará na próxima quinta-feira (9) da VII Cúpula do Brics, grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul.

Esta será a segunda viagem internacional da presidente nos últimos 15 dias. Na semana passada, ela cumpriu ao longo de quatro dias série de compromissos em três cidades dos Estados Unidos (Nova York, Washington e São Francisco) e se reuniu com investidores e o presidente Barack Obama.

O último encontro entre os presidentes do Brics ocorreu em novembro do ano passado em Brisbane, na Austrália, em meio à reunião do G20, grupo formado pelas 20 principais economias do mundo.

A mais recente cúpula do Brics, entretanto, ocorreu em julho do ano passado, logo após o encerramento da Copa do Mundo, e foi dividida em duas etapas. Na ocasião, os presidentes dos cinco países se reuniram em Fortaleza (CE), onde formalizaram a criação do Banco do Brics, voltado para investimentos em infraestrutura, e, em Brasília.

Conforme a previsão de agenda divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, os presidentes do Brics jantarão juntos na quarta-feira (8). Segundo o Itamaraty, na quinta (9), eles participarão da cerimônia de encerramento do encontro do Conselho Empresarial do Brics, terão reunião de trabalho e discursarão na sessão plenária.
Ainda de acordo com o ministério, em meio à cúpula em Ufá, o grupo se reunirá com os países da Organização para Cooperação de Xangai, grupo que reúne, entre outros países, Rússia e China.

Banco do Brics
Embora o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics tenha sido anunciado em julho de 2014, cada país, separadamente, deveria aprovar em seu parlamento a criação da instituição financeira. No mês passado, o Congresso Nacional brasileiro aprovou o projeto.

Com capital inicial de US$ 50 bilhões – podendo chegar a US$ 100 bilhões –, o banco foi criado com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura em países emergentes.

O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do conselho de administração do banco. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente da instituição financeira e, a Rússia, o presidente do conselho de governadores. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/dilma-viaja-russia-nesta-semana-para-encontro-de-cupula-do-brics.html

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