Marcos Doniseti Vicente

Grande Midia criou monstros fascistas e agora não sabe mais como se afastar deles!
legenda da imagem: Manifestante pedindo que Dilma tivesse sido enforcada pelo Doi-Codi na época da Ditadura Militar. Foi esse tipo de Fascista que o noticiário reacionário e manipulador promovido pela Grande Mídia criou no Brasil nos últimos anos. E agora a mesma Grande Mídia que os criou não faz a menor ideia de como poderá se livrar deles. E isso poderá ser a morte para a Grande Mídia.
Muitos amigos das redes sociais que uso com frequência (Twitter e Facebook, em especial) estão fazendo uma indagação importante:
Afinal, se a Rede Globo e a Grande Mídia desistiram, mesmo, de apoiar o ridículo e patético Impeachment de Dilma, então por qual motivo eles continuam a apoiar as manifestações dos segmentos elitistas e retrógrados da população que desejam derrubar a nossa Presidenta, como ficou claro neste Domingo (16 de Agosto)?
Bem, entendo que a 'Rede Globo' e a Grande Mídia como um todo não são de confiança. Nunca foram, aliás. Getúlio Vargas, Jango, Brizola e Lula que o digam.
Mas ela mudou de postura em relação ao Impeachment, sim, deixando de dar aquele apoio ostensivo que oferecia anteriormente.
Porém, vejam bem: A 'Rede Globo' e a Grande Mídia não fizeram isso porque são democráticos. Até porque grande parte da Mídia atual é uma criação da Ditadura Militar.
A 'Rede Globo' sequer existia antes da Ditadura. 'O Globo' era apenas mais um jornal conservador que tínhamos no Brasil, no meio de tantos outros e que eram muito mais influentes (o 'Estadão', por exemplo)
Sem a grande ajuda que recebeu da Ditadura Militar ela jamais teria se transformado num dos maiores grupos de mídia do Mundo.
A 'Rede Globo' e a Grande Mídia deixaram de apoiar o Impeachment com a mesma força de antes, porque eles falaram tanto em crise econômica (para desgastar e, assim puder derrubar o governo Dilma) que a economia brasileira desaqueceu muito mais do que se esperava neste ano.
Isso acabou assustando grande parte dos consumidores, que desconhecem qual é a real situação econômica e financeira do país, e que cortaram os seus gastos, colaborando para o agravamento da situação econômica brasileira neste ano.
Quantos brasileiros sabem, por exemplo, que o Brasil é Credor Externo Líquido, ou seja, que possui reservas internacionais líquidas (US$ 371 bilhões) suficientes para pagar toda a Dívida Externa Bruta (US$ 345 bilhões) do país e que, depois disso, ainda ficaria com cerca de US$ 26 bilhões em caixa?
Quantos brasileiros sabem que o Brasil possui o 7o. maior PIB do Mundo e que foi o 5o. país que mais recebeu investimentos externos produtivos no Mundo em 2014 (foram US$ 62 bilhões, ficando atrás apenas da China, EUA, Reino Unido e Cingapura).
Quantos brasileiros sabem que o Brasil tem uma das menores taxas de desemprego do mundo (6,9%) e que inúmeros outros países como Argentina (7,1%), Uruguai (7,4%), Venezuela (7,9%), Áustria (8,1%), Colômbia (8,2%), Suécia (8,5%), Bélgica (8,6%), Turquia (9,3%), União Europeia (9,6%), Irlanda (9,7%), Finlândia (10,0%), Ucrânia (10,0%), Polônia (10,1%), França (10,3%), Portugal (11,9%), Itália (12,7%) Espanha (22,5%) e Grécia (25%) possuem taxas de desempregos maioires do que a de nosso país.
Bem poucos, com certeza. Até porque, a Grande Mídia não divulga esse tipo de informação.
legenda da imagem: Olha a 'Globo' noticiando que postura golpista e reacionária dos coxinhas brasileiros assustaram até turistas argentinos que estavam no Rio de Janeiro no dia 16 de Agosto.
Mas como a população brasileira, na sua imensa maioria, não sabe que o Brasil possui totais condições de enfrentar e superar as dificuldades que enfrenta neste momento, ela cortou os seus gastos e o consumo caiu.
Com isso, os anúncios publicitários na Mídia despencaram 8,5% apenas no primeiro semestre deste ano, o que representa um prejuízo de vários bilhões de Reais para os grandes grupos midiáticos tupiniquins.
E a Grande Mídia sabe que um processo de impeachment contra Dilma seria longo e desgastante, o que gravaria ainda mais a crise econômica, piorando sensivelmente a situação delas.
E isso aconteceria em um contexto no qual a Globo e a Grande Mídia já estão perdendo audiência e faturamento a cada ano que passa, principalmente para a Internet.
Mas a Grande Mídia estimulou tanto essa oposição reacionária e golpista (que inegavelmente cresceu muito nos últimos anos) e fez isso durante tanto tempo (que, agora, ela não tem como abandoná-los totalmente, mesmo que não esteja mais apoiando o Impeachment de Dilma, embora vá continuar atacando ao seu governo duramente até o final do seu mandato. E a Grande Mídia fará o mesmo com Lula e o PT, a fim de enfraquecê-los e poder derrotá-los na eleição presidencial de 2018.
No protesto realizado no Rio de Janeiro, a equipe da 'Globo' que foi fazer a cobertura foi hostilizada e expulsa da manifestação, pois os reaças entendem que não tem mais o apoio da emissora para aprovar o Impeachment de Dilma.
Assim, os grandes grupos de Mídia brasileiros estão, agora, presos em uma armadilha que foi criada por eles mesmos. Eles estimularam o golpismo e o reacionarismo e, com isso, o público de perfil mais progressista os abandonou, procurando outras fontes de informação, principalmente na Internet, com os blogs e sites mais progressistas.
legenda da imagem: Estas foram algumas das vítimas da Ditadura Militar. Muitos reacionários e direitistas que participam das manifestações contra o governo Dilma pedem a volta da mesma. É isso que você quer para o Brasil?
Assim, o que sobrou para a Grande Mídia? Os mais conservadores e reacionários, sendo que muitos deles são defensores descarados de um Golpe de Estado e da volta da Ditadura Militar.
Quem lê 'Veja', 'Folha' e 'Estadão' atualmente? Reaças.
Quem assiste à Globo, principalmente os telejornais? Reaças.
Quem ouve o noticiário de emissoras de rádio como Jovem Pan, Band e CBN? Reaças.
Logo, atualmente a Grande Mídia (Globo, Veja, Folha, Estadão, Band, Jovem Pan, CBN) está dependendo dos reacionários para a sua sobrevivência.
Portanto, eles não podem mais abandoná-los.
Mas, isso gera um outro problema muito sério para a Grande Mídia, que é o fato de que quanto mais os grandes grupos midiáticos apostarem no noticiário da crise (que tanto agrada ao seu público conservador e reacionário), a fim de desgastar e enfraquecer o governo Dilma, Lula e o PT, mais os próprios grupos de mídia serão prejudicados.
Afinal, com tantas notícias ruins sendo divulgadas a respeito da situação econômica e política do país, é mais do que normal que os consumidores acabem se retraindo, consumindo cada vez menos, o que aprofunda a crise econômica.
Com isso, as grandes empresas cortarão os seus gastos, incluindo aqueles que são feitos em publicidade e, logo, os anúncios publicitários que sustentam a Grande Mídia irão despencar e o faturamento dela também.
E isso irá acelerar a decadência dos grupos empresariais midiáticos que tanto fizeram, nos últimos anos, para destruir Lula, Dilma e o PT.
Não se pode esquecer que tais grupos de mídia enfrentam uma crescente concorrência da Internet, por meio da expansão das redes sociais, do Google e do Netflix, por exemplo.
A Editora Abril está virtualmente quebrada, tendo terminado o ano de 2014 com um patrimônio líquido negativo de R$ 265 milhões e um prejuízo de R$ 139 milhões.
A audiência da 'Globo' cai a cada ano que passa, o que acabará por reduzir significativamente o seu faturamento em algum momento, inviabilizando a manutenção de um patamar de gastos tão elevados quanto os que ela possui na atualidade.
legenda da imagem: A Grande Mídia criou uma geração inteira de reacionários que, agora, se voltam contra ela quando percebem que a mesma adotou uma postura mais moderada em relação ao governo Dilma. Os espanhóis já diziam: 'Não crie corvos, pois quando eles crescerem irão comer os seus olhos'.
A tiragem dos jornais e revistas diminuiu sensivelmente e continuará caindo ainda mais nos próximos anos. A imensa maioria acabará fechando em pouco tempo (daqui a uns 5 a 10 anos, no máximo).
O público jovem não lê jornais e nem revistas, preferindo usar os seus celulares, smartphones e tablets para se informar sobre os assuntos que são do seu interesse.
E os trabalhadores de menor renda não compram jornais e revistas porque são muito caros. É muito mais interessante, para eles, pagar um plano que lhes permita navegar na Internet durante o mês inteiro. Até porque muitos destes planos são mais baratos do que a assinatura de um jornal ou de uma revista.
Assim, o que sobrou para a Grande Mídia?
O público mais velho, de maior renda e mais conservador politicamente, que não aceita as políticas de inclusão social e de distribuição de renda inplantadas pelos governos Lula e Dilma.
E não se pode esquecer que, recentemente, a agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota de 41 grandes empresas brasileiras, incluindo a Rede Globo, Itaú, Bradesco, Santander, Ambev, entre muitas outras.
Este foi um claro aviso do capital financeiro global de que se o Brasil não superar a crise política e econômica que enfrenta atualmente, o país poderá acabar perdendo o 'Grau de Investimento' e, com isso, as grandes empresas brasileiras terão dificuldades muito maiores para conseguir fazer empréstimos no exterior.
Na melhor das hipóteses, tais empréstimos ficarão mais caros e os prazos para pagá-los serão menores. Na pior das hipóteses, eles ficarão inviabilizados. O país também poderá vir a sofrer um rápido processo de fuga de capitais e um descontrole na cotação do dólar (que poderá chegar ou ultrapassar os R$ 4).
Então, essa combinação de crise econômica, crise política, guerra midiática contra Lula-Dilma-PT, o enfraquecimento da Grande Mídia (principalmente em função da rápida expansão da Internet no Brasil nos últimos anos), risco de perda do 'Grau de Investimento' acabaram levando a Grande Mídia brasileira a uma situação extremamente complicada.
Se a Grande Mídia mantém a agressividade contra o governo Dilma e continua apostando num noticiário muito negativo sobre a situação do país, isso acaba por colocar mais lenha na fogueira da crise econômica, o que piora a situação financeira dos grandes grupos de mídia, que já sofre uma perda de receitas crescente para a Internet.
E sem uma recuperação da economia, o país correrá o risco de perder o 'Grau de Investimento', gerando consequências extremamente negativas para a economia brasileira, o que voltará a piorar ainda mais a situação financeira dos grandes grupos de Mídia... Virou um círculo vicioso e que é extremanente prejudicial à própria Grande Mídia.
legenda da imagem: Jornal 'O Globo' defendendo o Golpe de 64, que foi visto pelo jornal como o 'ressurgimento da Democracia'. O resultado do mesmo foi uma Ditadura Militar que durou 21 anos (1964-1985).
E se a Grande Mídia não aposta na radicalização política, isso acabará por levar a um abandono por parte dos setores mais conservadores e reacionários da sociedade, que tiveram um crescimento expressivo no Brasil nos últimos anos justamente em função de um noticiário midiático brutalmente negativo sobre o país e os seus governantes (os do PT, é claro, pois os demais são poupados).
O fato de que uma equipe da 'Rede Globo' tenha sido expulsa da manifestação organizada pelos grupos reacionários (que desejam o Impeachment de Dilma), no Rio de Janeiro, é um caso bastante significativo deste dilema que a Grande Mídia enfrenta atualmente.
Caso a Grande Mídia não consiga sair desta situação extremamente complexa em que ela mesma se meteu, então é muito provável que ela pague um alto preço pela guerra política que promoveu nos últimos anos contra Lula, Dilma e o PT.
A Grande Mídia, ironicamente, poderá vir a se transformar na maior vítima desta guerra que ela mesma iniciou.
Quem pariu Matheus, que o embale.

Messias Gonçalves Cardoso

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ITAMBÉ PR,,,ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR,
ESTE ANO HAVERÁ A ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR,
PARA CONSELHEIRA
DEISE MORECHI
Está merece o seu voto de confiança.

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Apae DE Itambé
De 21 a 28 de Agosto se comemora a SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA-2015.
O Tema desse ano é "INCLUSÃO SE CONQUISTA COM AUTONOMIA", que nos leva a refletir que todas as pesoas com deficiência sejam cidadãos e cidadãs respeitadas, e que tenham o direito a autonomia, com direitos iguais a qualquer outra pessoa, preparados para fazer suas escolhas e viver sua vida e, quando preciso, com apoio devido.

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