segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Cinegrafista morto
Para delegado, intenção de suspeitos era ferir ou matar com artefato explosivo
— [A informação do] advogado reforçou a suspeita que tínhamos. [O reconhecimento] foi fundamental. Aí tivemos a convicção.
O delegado pedirá a prisão temporária de 30 dias do suspeito reconhecido por Raposo por meio de foto no Complexo de Giricinó, em Bangu, na zona oeste. Raposo disse que repassou o artefato explosivo a esse suspeito. Segundo Maurício Luciano, Raposo disse que conhece o suspeito de manifestações e que o homem tem perfil agressivo. Raposo confirmou ao delegado que quem acendeu o rojão foi o suspeito identificado.
A identidade do suspeito de deflagrar o rojão só será revelada após a Justiça se manifestar sobre a prisão, segundo informou o delegado. O defensor de Fábio Raposo, Jonas Tadeu, repassou a identidade e o CPF do suspeito à polícia.
— Em um determinado momento em que eu fiquei sozinho com o Fábio, ele pediu que eu procurasse uma determinada pessoa e que essa pessoa ia me passar a identificação do rapaz.
O advogado passou toda a manhã de domingo (9) tentando convencer Fábio Raposo a aceitar a delação premiada. À tarde, em novo depoimento, o jovem disse à polícia que, apesar de não conhecê-lo, seria capaz de reconhecer o responsável por disparar o rojão.
Logo no primeiro depoimento, Fábio Raposo disse não conhecer o outro suspeito. Ele disse que viu que o rojão caiu do bolso de um rapaz, pegou o artefato no chão e devolveu. Embora tenha negado a autoria, ele foi indiciado por tentativa de homicídio e pelo crime de explosão. O jovem foi preso na manhã de domingo, na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro.
Fonte: r7.com
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