Há quem diga saudosismo, há quem diga nostalgia, não importa, o que importa que estamos envelhecendo. Sinto-me importante pelas pessoas que passaram pela minha vida, sinto me honrado pelas pessoas que me ensinaram a ser maior e melhor, sinto me privilegiado em pertencer a um tempo que PROFESSOR era chamado de mestre, respeitado, admirado, exemplo de dedicação a educação e a seus alunos.
Vivi o tempo do quadro de giz, do “sim senhor”, da flor ou da fruta como presente, de levantar-se da cadeira no momento de sua chegada. Hoje, sinto-me impotente em viver num tempo onde esses profissionais são desvalorização pelo estado, desprestigiado por pais e sociedade e desrespeitados por aqueles discípulos que deveriam orgulhar-se de tê-los como educadores. Envergonho-me da indisciplina, da falta de hierarquia nas escolas, na banalização do papel do educador na visão do aluno. Curvemos nossas cabeças aos abnegados e altruístas professores, pois, não há nenhum profissional tão importante para uma sociedade séria que o PROFESSOR. (15 de Outubro de 2014 - Dia do Professor)
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