Cultura: no Paraná, investimento medíocre

Beto Richa foi, em 2014, o pior governador para a cultura paranaense nos últimos 14 anos. Ele destinou apenas 0,21% do orçamento para o setor, de acordo com levantamento do jornalista José Lázaro Jr., do Livre.jor. " Diante dos R$ 38,8 bilhões do orçamento geral, a função Cultura acabou o ano com apenas R$ 79,3 milhões - ou seja, 0,21% de tudo que supostamente passou pelo cofre do governo. A marca é a pior da administração Beto Richa até o momento, cujo ápice foi 0,36% em 2011. No ano seguinte, o investimento porcentual caiu para 0,35%, mas com um orçamento geral mais gordo chegaram a ser destinados R$ 108 milhões para a Cultura". 
Continua: "Foi no ano de 2012, portanto, que mais dinheiro chegou a ser efetivamente desembolsado para a Cultura em toda a série histórica disponível: R$ 91 milhões em despesa liquidada. Para se ter uma ideia, dos R$ 79,3 milhões destinados à área no ano passado, apenas R$ 66 milhões foram liquidados - daria até para dizer que dos 0,21%, apenas 0,17% foram de fato gastos.
Aliás, se a análise considerar só gastos efetivos, 2014 não foi o pior dos últimos catorze anos para a Cultura do Paraná. Na verdade, com 0,17%, teria sido o 4º pior ano - na frente dos 0,16% registrados em 2000, dos 0,15% em 2001 e 2013, e dos míseros 0,10% de 2004. Esse ano, inclusive, foi o que menos teve dinheiro alocado na área, pois do orçamento de R$ 13 bilhões, e expectativa de aplicação de R$ 43 milhões na Cultura, apenas R$ 12,9 milhões foram pagos".

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Organograma da Vice-governadoria

Vejam o organograma da chamada vice governadoria, um órgão totalmente desnecessário, que só serve para acomodar comissionados e o vice-governador fazer política. Vamos demonstrar isso em outras postagens e basta pensar que o ex-vice, Flávio Arns era secretário de Educação, Orlando Pessuti, no governo Requião, era secretario de Agricultura, salvo engano. Usavam eles essa estrutura? Vice, sem função, pode ficar em casa, se quiser, ou ter uma sala, como uma secretária, funcionária de carreira, para atender pessoas e bater papo. Esta é a verdade.  
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Despesas com assessoria da vice-governadora podem chegar a R$ 6 milhões

Considerando as nomeações de três assessoras especiais para a vice governadora, com salários em torno de R$ 23 mil mensais, estimamos que com encargos e outras vantagens o custo mensal para o erário seja  chegue a R$ 40 mil cada uma. Seriam no total R$ 120 mil mensais, R$ 1,4 milhão em um ano, e nos quatro anos com as correções pode chegar a R$ 6 milhões, só as três. E sem nenhuma utilidade para o contribuinte. Repito que a vice-governadora não tem função legal, a não ser quando assume o cargo do titular. Na prática serão cabos eleitorais de elite, fazendo campanha os quatro anos. Isto num estado que não paga conserto de carros e produtores de leite, dentre outros fornecedores e prestadores de serviço, é uma afronta.

http://www.maringanews.com.br/colunistaIndex.php?codigoColunista=8#/page/11

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