NÃO PRECISA NEM DESENHAR
O que se esconde por trás da Lava Jato,
onde querem chegar? Para beneficiar quem?
Não entrarei no mérito da prisão de José Dirceu, mais um espalhafato midiático, atendendo em tudo à política, em nada a jurisprudência.
Também não discutirei a questão da corrupção, apurada de maneira seletiva, excludente e, pior, feita por corruptos.
Ontem a justiça britânica, o que nos permite crer em falta de interesse político ou econômico dos juízes ingleses, condenou o honestíssimo Paulo Salin Maluf a devolver oitenta milhões de reais roubados em uma única obra, e nenhum comentário foi feito pelos zeladores da honestidade nacional, por medo da língua de Maluf, tão venal quanto a de Roberto Jefferson, capaz de provocar uma Lava Jato da Lava Jato.
Maluf é do PP, partido da base aliada do governo, o que deveria acionar as baterias do PSDB, e porque não aconteceu? Maluf é de São Paulo, conhece a biografia e a fortuna de cada tucano, fustigado chutaria o pau da barraca.
Quem deve teme, quem tem telhas de vidro não atira pedras.
Antes e acima de nomes e partidos está o Brasil, o meu país, e mais que atingir Dirceu, Lula ou o PT, o alvo, a grande vítima, é o Brasil.
Já na grotesca ópera bufa do Mensalão, depoimentos apontaram para o sistema financeiro, mas não foi conveniente o ataque, teria implicações políticas desfavoráveis aos putanos, digo tucanos, os norte americanos que casualmente nasceram aqui, e renderia pouco na economia nacional.
Veio a queda de Lugo, o Lula paraguaio, no bom sentido.
Que interesses teria o governo norte americano e o capital internacional num país pequeno, de pífio PIB, sem poder militar e acesso ao mar?
Dois: os americanos estão construindo, nesse país, uma base aérea militar imensa, para vigilância e base de intervenção no chamado Cone Sul, principalmente sul do Brasil, Chile e Argentina.
O segundo? Itaipu, a mega usina.
De quebra, a garantia de acesso ao maior reservatório de água potável subterrânea do planeta, o Aquífero Guarani, maior que o PreSal, começando no Uruguai e chegando à região centro oeste brasileira, estendendo-se pelos países vizinhos, até a base dos Andes.
Com Lula/Dilma, no Brasil; Mujica, no Uruguai; Kirchner, na Argentina; Evo Morales, na Bolívia; Bachelet, no Chile, e; Lugo, no Paraguai, a reconquista na região começou pelo mais vulnerável dos países, e Lugo caiu, o Paraguai caiu.
Passar para a Bolívia ou o Uruguai colocaria todos os países da região em alerta, unindo-os, então foi necessário atacar o mais importante, a espinha dorsal da economia e da política sul americanas.
E nasceu a Lava Jato, mirando não o sistema financeiro, não o comércio exterior, não a educação ou a saúde, mas o sistema energético, alma da economia.
Para quem não sabe: o Brasil é o segundo produtor de energia, no mundo, atrás só dos Estados Unidos (a China e a Índia, com populações mais de cinco vezes maiores que a nossa, produzem bem menos energia).
E então... Investigar a Petrobras, fustigar a Petrobras, desmoralizar a Petrobras, depreciar a Petrobras, derrubar as ações da Petrobras, atrasar os cronogramas de obras da Petrobras.
Feito o serviço... Nuclebras, as usinas de Angra, os nossos projetos energéticos a partir da energia nuclear, inclusive armas, quando prenderam o maior dos cientistas brasileiros e um dos mais importantes do mundo.
E o cerco: Itaipu, no lado paraguaio, Petrobras e Nuclebras. Não demora e vão partir para as hidrelétricas. Aguardem.
Interessante, a crise política brasileira segue, passo a passo, o script paraguaio: oposição entre o legislativo e o governo, o legislativo coligado com o judiciário, escândalos fabricados e passeatas organizadas pela direita, servindo-se da mídia.
A discreta mas ativa embaixadora norte americana no Paraguai, tão logo Lugo caiu, veio transferida para o Brasil, onde permanece discreta e ativa, com a sua numerosa equipe de estrategistas, orientando a tucanagem e derramando dólares.
Os americanos evoluíram, aprenderam que sai mais barato sustentar milicianos das políticas locais, mercenários políticos, do que fazer intervenções militares, caras e desgastantes.
Que podem lançar mão de sabotadores locais, sem a necessidade de atirar bombas e mísseis sobre hidrelétricas e refinarias de petróleo, e mais aprendeu: que ditaduras militares escondem ladrões, sem que possam ser controlados, e que o capital precisa de desorganização social, orientada e administrada por gente de confiança deles, para mais rápido se multiplicar.
Ontem foi o Paraguai, hoje é o Brasil, amanhã será a Bolívia, talvez a Argentina, quem sabe a Venezuela? Até que o quintal esteja inteiramente reconquistado.
No dia 20, mais que fazendo a defesa deste ou daquele nome, deste ou daquele partido, estaremos defendendo o Brasil, a nossa soberania, o nosso futuro.
Não entrarei no mérito da prisão de José Dirceu, mais um espalhafato midiático, atendendo em tudo à política, em nada a jurisprudência.
Também não discutirei a questão da corrupção, apurada de maneira seletiva, excludente e, pior, feita por corruptos.
Ontem a justiça britânica, o que nos permite crer em falta de interesse político ou econômico dos juízes ingleses, condenou o honestíssimo Paulo Salin Maluf a devolver oitenta milhões de reais roubados em uma única obra, e nenhum comentário foi feito pelos zeladores da honestidade nacional, por medo da língua de Maluf, tão venal quanto a de Roberto Jefferson, capaz de provocar uma Lava Jato da Lava Jato.
Maluf é do PP, partido da base aliada do governo, o que deveria acionar as baterias do PSDB, e porque não aconteceu? Maluf é de São Paulo, conhece a biografia e a fortuna de cada tucano, fustigado chutaria o pau da barraca.
Quem deve teme, quem tem telhas de vidro não atira pedras.
Antes e acima de nomes e partidos está o Brasil, o meu país, e mais que atingir Dirceu, Lula ou o PT, o alvo, a grande vítima, é o Brasil.
Já na grotesca ópera bufa do Mensalão, depoimentos apontaram para o sistema financeiro, mas não foi conveniente o ataque, teria implicações políticas desfavoráveis aos putanos, digo tucanos, os norte americanos que casualmente nasceram aqui, e renderia pouco na economia nacional.
Veio a queda de Lugo, o Lula paraguaio, no bom sentido.
Que interesses teria o governo norte americano e o capital internacional num país pequeno, de pífio PIB, sem poder militar e acesso ao mar?
Dois: os americanos estão construindo, nesse país, uma base aérea militar imensa, para vigilância e base de intervenção no chamado Cone Sul, principalmente sul do Brasil, Chile e Argentina.
O segundo? Itaipu, a mega usina.
De quebra, a garantia de acesso ao maior reservatório de água potável subterrânea do planeta, o Aquífero Guarani, maior que o PreSal, começando no Uruguai e chegando à região centro oeste brasileira, estendendo-se pelos países vizinhos, até a base dos Andes.
Com Lula/Dilma, no Brasil; Mujica, no Uruguai; Kirchner, na Argentina; Evo Morales, na Bolívia; Bachelet, no Chile, e; Lugo, no Paraguai, a reconquista na região começou pelo mais vulnerável dos países, e Lugo caiu, o Paraguai caiu.
Passar para a Bolívia ou o Uruguai colocaria todos os países da região em alerta, unindo-os, então foi necessário atacar o mais importante, a espinha dorsal da economia e da política sul americanas.
E nasceu a Lava Jato, mirando não o sistema financeiro, não o comércio exterior, não a educação ou a saúde, mas o sistema energético, alma da economia.
Para quem não sabe: o Brasil é o segundo produtor de energia, no mundo, atrás só dos Estados Unidos (a China e a Índia, com populações mais de cinco vezes maiores que a nossa, produzem bem menos energia).
E então... Investigar a Petrobras, fustigar a Petrobras, desmoralizar a Petrobras, depreciar a Petrobras, derrubar as ações da Petrobras, atrasar os cronogramas de obras da Petrobras.
Feito o serviço... Nuclebras, as usinas de Angra, os nossos projetos energéticos a partir da energia nuclear, inclusive armas, quando prenderam o maior dos cientistas brasileiros e um dos mais importantes do mundo.
E o cerco: Itaipu, no lado paraguaio, Petrobras e Nuclebras. Não demora e vão partir para as hidrelétricas. Aguardem.
Interessante, a crise política brasileira segue, passo a passo, o script paraguaio: oposição entre o legislativo e o governo, o legislativo coligado com o judiciário, escândalos fabricados e passeatas organizadas pela direita, servindo-se da mídia.
A discreta mas ativa embaixadora norte americana no Paraguai, tão logo Lugo caiu, veio transferida para o Brasil, onde permanece discreta e ativa, com a sua numerosa equipe de estrategistas, orientando a tucanagem e derramando dólares.
Os americanos evoluíram, aprenderam que sai mais barato sustentar milicianos das políticas locais, mercenários políticos, do que fazer intervenções militares, caras e desgastantes.
Que podem lançar mão de sabotadores locais, sem a necessidade de atirar bombas e mísseis sobre hidrelétricas e refinarias de petróleo, e mais aprendeu: que ditaduras militares escondem ladrões, sem que possam ser controlados, e que o capital precisa de desorganização social, orientada e administrada por gente de confiança deles, para mais rápido se multiplicar.
Ontem foi o Paraguai, hoje é o Brasil, amanhã será a Bolívia, talvez a Argentina, quem sabe a Venezuela? Até que o quintal esteja inteiramente reconquistado.
No dia 20, mais que fazendo a defesa deste ou daquele nome, deste ou daquele partido, estaremos defendendo o Brasil, a nossa soberania, o nosso futuro.
Francisco Costa
Rio, 03/08/2015
Rio, 03/08/2015
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