QUER ENTENDER O IMBROGLIO DA PETROBRAS?
Meu amigo Eduardo Nunes Loureiro foi bem didático aqui. Leiam e entendam:
O mercado financeiro não gosta de Dilma, mas percebe que a probabilidade de que ela seja reeleita é enorme. Portanto, o modelo de partilhas não será alterado.
A Petrobrás deve leiloar a exploração do megacampo de Franco, ainda maior que o de Libra. Isso significa fortalecimento da empresa.
Parte do mercado financeiro, ainda que a contragosto, passa a investir na empresa, pois vê a possibilidade de aumento nos lucros da empresa a médio prazo. Isso faz com que as ações subam.
A oposição, financiada por este mesmo mercado financeiro, age para desacreditar a empresa, enfraquecendo-a, visando a sua desvalorização, tendo por objetivo tanto o desgaste de Dilma como uma maior privatização da exploração de petróleo, seja por privatização da companhia, em caso de derrota de Dilma, seja pondo fim ao regime de partilha, voltando aos leilões individuais e totalmente privados.
Na lei da "farinha pouca, meu pirão primeiro", o mercado abandonou a oposição e a velha mídia no discurso e agiu pragmaticamente: a Petrobrás deve ficar como está e vai gerar dinheiro. Logo, vamos investir nela.
Abandonados à própria sorte, inventaram que as ações da Petrobrás estavam subindo por causa de um boato que Dilma teria caído nas pesquisas, bem como Aécio e Eduardo Campos teriam subido.
Se a razão da subida das ações da Petrobrás tivessem origem em boato, o resultado da pesquisa, divulgada no último dia 20, teria não só interrompido a alta das ações, como teria havido forte queda no dia anterior - e o autor dos boatos ganharia muito dinheiro como resultado de seu ataque especulativo.
Porém, até o momento, não é o que está acontecendo. Em meio a acusações de inépcia, gestão temerária, endividamento etc., o que vemos é o crescimento das ações e um mercado financeiro tranquilo.
É ou não totalmente escalafobético?

Maristela Alves

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