• 24/04/2014


O segundo dia de greve em Maringá dos professores e trabalhadores da rede estadual de ensino do Paraná terá um ato a partir das 14h, na Praça Raposo Tavares. Segundo a presidente do núcleo sindical em Maringá do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Paraná (APP-Sindicato), Vilma Garcia da Silva, também deve ocorrer uma passeata na área central da cidade.

Conforme a APP-Sindicato, mais de 70% dos 25 municípios da região aderiram à paralisação. "No fim da tarde, deveremos ter dados sobre a adesão ao movimento", diz Vilma.
Na tarde de quarta-feira (23), o governador Beto Richa (PSDB) recebeu, no Palácio Iguaçu, representantes do sindicato de professores da rede estadual e disse que o Governo do Estado fará tudo que estiver ao seu alcance para atender as reivindicações da categoria. No encontro foi acordado que o governo fará análise financeira e legal de seis itens da pauta apresentada pelo sindicato dos professores e uma nova reunião de negociações foi marcada para esta quinta-feira (24).
A reunião contou ainda com a presença do vice-governador Flávio Arns, dos secretários de Estado da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastani; da Administração e Previdência, Dinorah Portugal Nogara; e da Casa Civil, Cezar Silvestri, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, e do líder do governo no legislativo, deputado Ademar Traiano.
"Como o governo não apresentou proposta, o sindicato continua intensificando ações para o convencimento de colegas que não pararam ainda para aumentar a adesão", afirma a presidente da APP-Sindicato.
O primeiro ato da greve em Maringá foi marcado por uma passeata no Centro. Pelo menos mil professores, funcionários e estudantes saíram da Praça Raposo Tavares e caminharam até o Núcleo Regional de Educação (NRE).
No total, 33 escolas da rede estadual de ensino estão instaladas em Maringá, segundo o Núcleo Regional de Educação, onde estudam 33,6 mil alunos.
Veja a lista de reivindicações e respostas do Estado
1 HORA-ATIVIDADE
- O que os professores pedem: ampliação imediata de 30% para 33%, e assim progressivamente. A hora-atividade tem que ser aplicada conforme a lei a todos os professores da rede, obedecendo a regulamentação da carreira, de hora-aula de 50 minutos.
- O que diz o governo: Os professores têm hoje 30% de hora-atividade e está previsto implantar os 3,33% restantes no próximo ano letivo, quando os novos professores que estão terminando o atual concurso tenham assumido suas funções.

2 SALÁRIOS
- O que os professores pedem: Reajuste de 10,6% no Piso Salarial Profissional Nacional.
- O que diz o governo: O reajuste previsto na data-base é de 6,06%. O salário inicial em 2013/2014 para 40 horas semanais, já com auxílio-transporte, está em R$ 3.005,94. O Piso Nacional da Educação é de R$ 1.697 para 40 horas – o Paraná paga hoje 70% mais que o piso nacional.

3 PAGAMENTO DE PROGRESSÕES E PROMOÇÕES EM ATRASO
- O que os professores pedem: O governo deve mais de R$ 100 milhões aos professores e funcionários em promoções e progressões, em atraso há um ano e meio.
- O que diz o governo: Os profissionais começaram a receber progressões e promoções em março. A primeira parcela dos avanços em atraso será paga em maio, e a dívida será quitada integralmente até o fim do ano.

4 CONCURSO PÚBLICO
- O que os professores pedem: novos concursos públicos para professores e funcionários. O objetivo é que seja suprida a necessidade real da rede, e que sejam realizados por universidades públicas.
- O que diz o governo: Está em fase final um concurso para a contratação de 13,7 mil professores e pedagogos.


 http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/826371/greve-de-professores-tera-novo-ato-na-raposo-tavares/

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